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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Faroeste Caboclo

Sou um fã assumido de Legião Urbana, sempre admirei Renato Russo e fiquei feliz por saber que uma de suas músicas iria se tornar filme. No começo fiquei ansioso, mas depois de ver tantos problemas antes do filme estrear, que minha ansiedade transformou em só mais uma espera e depois sumiu, não tive coragem de ver no cinema e esperei até agora para enfim assistir ‘Faroeste Caboclo’.

Bom, vou tentar não levar para o lado pessoal da coisa. Primeiro, que fique bem claro que eu não tenho nenhum preconceito por filmes nacionais, muito pelo contrário, existem produções nacionais digna de reconhecimento, como por exemplo, ‘Tropa de Elite 1 e 2’, ‘Estomago’, ‘Caixa Dois’, ‘O Homem Que Copiava‘, entre outros. Mas o que realmente é um perigo, é quando temos um filme com um roteiro já “pré-criado”, pois trata-se de um filme baseado numa música conhecida por todos, e um diretor estreante que com certeza fez tudo nesse longa, menos dirigir. A direção de René Sampaio é horrível, chega a doer, falhas e mais falhas, seguindo um roteiro confuso cheio de baixos e baixos, nada da certo e o que você vê é algo tão fora de contexto que chega a ser chato demais.

Apesar de não precisar explicar a sinopse desse longa,  que infelizmente está completamente fora de qualquer sequencia da música, a trama mostra João (Fabrício Boliveira), que logo a perda da mãe (isso mesmo, da mãe), deixa Santo Cristo em busca de uma vida melhor em Brasília (hein?). Ele quer deixar o passado repleto de tragédias para trás. Lá, conta com o apoio do primo (de novo, mas hein?) e traficante Pablo (César Troncoso), com quem passa a trabalhar. Já conhecido como João de Santo Cristo, o jovem se envolve com o tráfico de drogas, ao mesmo tempo em que mantém um emprego como carpinteiro. Em meio a tudo isso, conhece a bela e inquieta Maria Lúcia (Ísis Valverde), filha de um senador (Perai, Senador?) (Marcos Paulo), por quem se apaixona loucamente. Os dois começam uma relação marcada pela paixão e pelo romance, mas logo João se verá em meio a uma guerra com o playboy e traficante Jeremias (Felipe Abib), que coloca tudo a perder (desisto, sério, chega, já deu!).

Pois bem. Vamos ao roteiro, algo que eu quero destacar em detalhes e com muito cuidado, para que quem sabe um dia os roteirista e René, possam ler essa minha crítica e ver o quanto eles erraram, (mas por favor, sem Remake!). Acredito que todos conhecem a letra, mas vou mesclar, letra e roteiro. Primeira parte:

MÚSICA 1ª PARTE: Não tinha medo o tal João de Santo Cristo/Era o que todos diziam quando ele se perdeu/Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda/Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu/Quando criança só pensava em ser bandido/Ainda mais quando com um tiro de soldado o pai morreu/Era o terror da cercania onde morava/E na escola até o professor com ele aprendeu. Ia pra igreja só pra roubar o dinheiro/Que as velhinhas colocavam na caixinha do altar/Sentia mesmo que era mesmo diferente/Sentia que aquilo ali não era o seu lugar/Ele queria sair para ver o mar/E as coisas que ele via na televisão/Juntou dinheiro para poder viajar/De escolha própria, escolheu a solidão. Comia todas as menininhas da cidade/De tanto brincar de médico, aos doze era professor/Aos quinze, foi mandado pro reformatório/Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror/Não entendia como a vida funcionava/Discriminação por causa da sua classe e sua cor/Ficou cansado de tentar achar resposta/E comprou uma passagem, foi direto a Salvador...

ROTEIRO: Não lembro em parte alguma do filme mostrar a infância de João, mas é claro, pois em nenhum momento a infância dele é mostrada, o máximo é alguns flashback que o protagonista tem sobre UM momento com o pai, onde por causa de um desentendimento no bar o pai dele é morto por um policial, veja bem, não um soldado, onde é morto por vários tiros, e não um apenas.  “Quando criança só pensava em ser bandido”, estranho, pois no longa ele vive falando que nunca quer ser bandido, e por fim não tem professor, não tem igreja, não come ninguém (só a Isis), reformatório virou FEBEM, no lugar de uma fazenda, João vive com a mãe no sertão da Bahia, em meio a seca e fome, sem contar que a cidade de Salvador nem é citada no filme. O sentimento é chegar ao meio da conversa, porque de uma hora para outra ele já está chegando a Brasília.

MÚSICA 2ª PARTE: ... E lá chegando foi tomar um cafezinho/E encontrou um boiadeiro com quem foi falar/E o boiadeiro tinha uma passagem e ia perder a viagem/Mas João foi lhe salvar. Dizia ele: "Estou indo pra Brasília/Neste país lugar melhor não há/Tô precisando visitar a minha filha/Eu fico aqui e você vai no meu lugar". E João aceitou sua proposta/E num ônibus entrou no Planalto Central/Ele ficou bestificado com a cidade/Saindo da rodoviária, viu as luzes de Natal. "Meu Deus, mas que cidade linda,/No Ano-Novo eu começo a trabalhar". Cortar madeira, aprendiz de carpinteiro/Ganhava cem mil por mês em Taguatinga/Na sexta-feira ia pra zona da cidade/Gastar todo o seu dinheiro de rapaz trabalhador/E conhecia muita gente interessante/Até um neto bastardo do seu bisavô. Um peruano que vivia na Bolívia/E muitas coisas trazia de lá/Seu nome era Pablo e ele dizia/Que um negócio ele ia começar. E Santo Cristo até a morte trabalhava/Mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar/E ouvia às sete horas o noticiário/Que sempre dizia que o seu ministro ia ajudar/Mas ele não queria mais conversa/E decidiu que, como Pablo, ele ia se virar/Elaborou mais uma vez seu plano santo/E sem ser crucificado, a plantação foi começar...

ROTEIRO: Como disse antes, não tem viagem para Salvador, boiadeiro então? Nem pensar! No lugar do cafezinho João chega em um boteco qualquer e rouba um prato de comida, onde Santo Cristo está a procura pelo seu primo (tenso), seu primo Pablo, um peruano sem vergonha que não convence nem como paraguaio. Pablo no longa é um traficante meia boca que tenta comandar uma espécie de milícia na favela onde vive. Então você espera ao menos ver as luzes de Natal, mas tudo que aparece é uma ponte com algumas luzes que mais parece um enfeite natalino muito do mal feito. Então uma coisa condiz com a música, João começa seu trabalho como carpinteiro (como tem que ser!), porém, não se vê nenhuma zona da cidade, ele não conhece ninguém interessante e muito menos o tal neto bastando do seu bisavô. Voltando sobre Pablo, na letra de Renato Russo, a ilusão que temos de Pablo, é um peruano trambiqueiro, daqueles que resolve tudo a qualquer hora, mas como já dito, esse Pablo não passa de um traficante meia boca e sem vergonha. Então, eis que acontece algo esperado: a plantação, João começa uma plantação de maconha para conseguir dinheiro e impressionar Maria Lucia (acredite, nesse longa ele já conheceu e já ficou com ela antes de tudo isso), e pra piorar, ele ainda tem coragem de falar forçadamente a frase: “Logo, logo os maluco da cidade souberam da novidade” e alguém responde: “Tem bagulho bom aí!”, é de doer.

MÚSICA PARTE 3: ... Logo, logo os maluco da cidade souberam da novidade/"Tem bagulho bom ai!"/E João de Santo Cristo ficou rico/E acabou com todos os traficantes dali/Fez amigos, frequentava a Asa Norte/E ia pra festa de rock, pra se libertar/Mas de repente/Sob uma má influência dos boyzinho da cidade/Começou a roubar. Já no primeiro roubo ele dançou/E pro inferno ele foi pela primeira vez/Violência e estupro do seu corpo/"Vocês vão ver, eu vou pegar vocês". Agora o Santo Cristo era bandido/Destemido e temido no Distrito Federal/Não tinha nenhum medo de polícia/Capitão ou traficante, playboy ou general/Foi quando conheceu uma menina/E de todos os seus pecados ele se arrependeu/Maria Lúcia era uma menina linda/E o coração dele pra ela o Santo Cristo prometeu/Ele dizia que queria se casar/E carpinteiro ele voltou a ser/"Maria Lúcia pra sempre vou te amar/E um filho com você eu quero ter"...

ROTEIRO: E mais furos, mas sequencia quebrada, mais roteiro furado. Após a plantação, parece que talvez alguma coisa vai fazer sentido entre música/filme, (mais uma vez fomos surpreendidos novamente), pois como já falei, João já está envolvido com Maria Lucia que ele conhece após uma fuga da policia, mas já comento sobre isso... Então, mais uma vez não se vê nenhum amigo, e sim uma turminha que ignora o protagonista por causa de sua cor, mas começam a aproximar quando descobrem que a maconha dele é melhor do que as drogas de Jeremias. Mas, nada de se envolver com os “boyzinho da cidade”,  nada de roubo, e a única violência que se vê e em partes condiz com a música, é João sendo espancado pelos capangas de Jeremias e por fim estuprado. Mas nem isso mostra a revolta de João, nada de um ser destemido, sem medo e passando por cima de todos, absolutamente, nada disso. E por fim, a pior coisa que acontece no filme é o encontro de Santo Cristo com Maria Lucia, enquanto na música ele passa por grandes conflitos financeiros e pessoal até chegar a sua amada, nesse longa eles já se encontram antes de tudo, Jeremias já apareceu mostrando interesse na mocinha e uma hora para outra o casal já se ama, já estão juntos e ele escondendo sua “vida bandida” da mocinha.

MÚSICA PARTE 4: ... O tempo passa e um dia vem na porta/Um senhor de alta classe com dinheiro na mão/E ele faz uma proposta indecorosa/E diz que espera uma resposta, uma resposta do João. "Não boto bomba em banca de jornal/Nem em colégio de criança isso eu não faço não/E não protejo general de dez estrelas/Que fica atrás da mesa com o cú na mão/E é melhor senhor sair da minha casa/Nunca brinques com um Peixes de ascendente Escorpião". Mas antes de sair, com ódio no olhar, o velho disse/"Você perdeu sua vida, meu irmão"/"Você perdeu a sua vida meu irmão/Você perdeu a sua vida meu irmão/Essas palavras vão entrar no coração/Eu vou sofrer as consequências como um cão". Não é que o Santo Cristo estava certo/Seu futuro era incerto e ele não foi trabalhar/Se embebedou e no meio da bebedeira/Descobriu que tinha outro trabalhando em seu lugar/Falou com Pablo que queria um parceiro/E também tinha dinheiro e queria se armar/Pablo trazia o contrabando da Bolívia/E Santo Cristo revendia em Planaltina...

ROTEIRO: Está difícil, a cada cena o novato René Sampaio só se complica e se complica feio. Não custava colocar pelo menos uma frase assim: “Alguns dias depois...”, acredito eu que pelo menos daria uma quebrada na situação constrangedora até aqui, mas talvez para economizar um pouco, já que não tem boiadeiro, também não vai ter Coronel. A maior autoridade que se vê é o pai de Maria Lucia que também é Senador, interpretado por Marcos Paulo, que fica claro que está ali só para preencher um buraco mal tampado, sendo assim, então nada de ameaça contra João e se não tem ameaça não precisa se embebedar, (até porque em nenhum momento do filme Santo Cristo está bebendo até cair), então ninguém roubou seu emprego, pelo contrário, ele acaba pedindo sociedade para o carpinteiro e por fim, não tem nada a falar ou pedir para Pablo, já que acredite se quiser, a Winchester-22, arma citada na música não é dada para Santo Cristo, no máximo emprestada, mas não existe um presente desse porte no longa.

MÚSICA PARTE 5: ... Mas acontece que um tal de Jeremias/Traficante de renome, apareceu por lá/Ficou sabendo dos planos de Santo Cristo/E decidiu que, com João ele ia acabar/Mas Pablo trouxe uma Winchester-22/E Santo Cristo já sabia atirar/E decidiu usar a arma só depois/Que Jeremias começasse a brigar. Jeremias, maconheiro sem-vergonha/Organizou a Rockonha e fez todo mundo dançar/Desvirginava mocinhas inocentes/Se dizia que era crente mas não sabia rezar/E Santo Cristo há muito não ia pra casa/E a saudade começou a apertar/"Eu vou me embora, eu vou ver Maria Lúcia/Já tá em tempo de a gente se casar"/Chegando em casa então ele chorou/E pro inferno ele foi pela segunda vez/Com Maria Lúcia Jeremias se casou/E um filho nela ele fez/Santo Cristo era só ódio por dentro/E então o Jeremias pra um duelo ele chamou/"Amanhã às duas horas na Ceilândia/Em frente ao lote 14, é pra lá que eu vou/E você pode escolher as suas armas/Que eu acabo mesmo com você, seu porco traidor/E mato também Maria Lúcia/Aquela menina falsa pra quem jurei o meu amor". E o Santo Cristo não sabia o que fazer/Quando viu o repórter da televisão/Que deu notícia do duelo na TV/Dizendo a hora e o local e a razão...

ROTERIO: Está acabando, mas os erros e falhas continuam firme e forte mesmo. Até porque, enquanto na música João nem imagina quem é o tal Jeremias, no longe, ele já conhece o dito cujo momentos depois de “pegar” sua amada Maria Lucia. A tal Rockonha acontece, mas para onde foram as mocinhas inocentes? Porque o que aparece é alguns policias quem nem pra bandido serve fazendo uma emboscada para prender João de Santo Cristo. Seu primo é morto e ele é preso. Maria Lucia então tenta visitar seu amado, ele afasta ela e então, caminho livre para Jeremias que até um filho nela fez (pelo menos isso), mas aí acontece o pior erro de todos, tanto de roteiro, como de cena, sequencia e tudo mais. João descobre que seu amor está esperando um filho do rival, e faz uma fuga tão medíocre, que nem o pior filme B seria capaz de produzir uma ignorância dessa. Então talvez para se redimir, é agora que vamos ver João desafiar Jeremias, jurar a vida de Maria e ser entrevistado por um repórter que vai noticiar o duelo na TV. Haha, enganados novamente, nada disso acontece de novo e a ameaça se torna um recado escrito na mesa com a frase: “Ceilândia, lota 14”. (Doeu muito).

MÚSICA PARTE 6 (FINAL) ... No sábado então, às duas horas/Todo o povo sem demora foi lá só para assistir/Um homem que atirava pelas costas/E acertou o Santo Cristo começou a sorrir/Sentindo o sangue na garganta/João olhou pras bandeirinhas e pro povo a aplaudir/E olhou pro sorveteiro e para as câmeras e/A gente da TV que filmava tudo ali. E se lembrou de quando era uma criança/E de tudo o que vivera até ali/E decidiu entrar de vez naquela dança/"Se a via-crucis virou circo, estou aqui"/E nisso o sol cegou seus olhos/E então Maria Lúcia ele reconheceu/Ela trazia a Winchester-22/A arma que seu primo Pablo lhe deu. "Jeremias, eu sou homem. coisa que você não é/E não atiro pelas costas não/Olha pra cá filha da puta, sem vergonha/Dá uma olhada no meu sangue e vem sentir o teu perdão"/E Santo Cristo com a Winchester-22/Deu cinco tiros no bandido traidor/Maria Lúcia se arrependeu depois/E morreu junto com João, seu protetor/E o povo declarava que João de Santo Cristo/Era santo porque sabia morrer/E a alta burguesia da cidade/Não acreditou na história que eles viram na TV/E João não conseguiu o que queria/Quando veio pra Brasília, com o diabo ter/Ele queria era falar pro presidente/Pra ajudar toda essa gente que só faz... Sofrer.

ROTERIRO (FINAL) Se o longa seguisse como manda a música não teria um certo alerta de Spoiler nessa parte final, mas tem. Acredite, após absolutamente nada do esperado acontecer, o inesperável que deveria ser então imprevisível acaba caindo no previsível, pois se nada que era para acontecer aconteceu, é claro que não será diferente agora. Lembrando que na música diz: “Todo o povo sem demora foi lá só para assistir”, então pensei, talvez eles estão atrasados, porque o duelo está para acontecer em um campinho de futebol no meio do nada e só mato se vê ao redor, aí o esperado acontece, João é baleado, mas (tem uma “mas”), João é baleado no peito (não pelas costas), no peito mesmo, na sequencia Maria Lucia aparece correndo com a Winchester-22 em punho, mas ainda aquela dúvida: Cadê as bandeirinhas? Cadê a lembrança de quando era criança? Como não tinha “o publico” para aplaudir, cadê o sorveteiro e as câmeras dos agentes da TV? Nada! Nem mesmo o sol aparece para cegar nosso herói e quem ganha uma bala nas costas é Maria Lucia (ué, mas ela não se matou?), não nessa história. Pois bem, como nada é fiel, então João também não precisou gastar saliva antes de dar os cinco tiros em Jeremias. Pelo menos a contagem dos tiros foi feita. E para finalizar, nada de presidente para ouvir o apelo de João de Santo Cristo.

Realmente não da para aceitar isso tudo. A direção é ruim, roteiro... deixa para lá, fotografia dói e o que talvez de uma aliviada é a trilha, que pelo menos faz jus ao gosto musical da época, com muito punk-rock. Mas a certeza é que nem Renato Russo aprovou essa bomba.

Não recomendo mesmo, espero um dia esquecer que presenciei isso.


Nota: 00



Título original: (Faroeste Caboclo)
Lançamento: 2003
Direção: René Sampaio
Roteiro: Marcos Bernstein e Victor Atherino
Duração: 100 min.
Gênero: Drama               
Orçamento: R$ 6 milhões
Distribuidores: Europa Filmes
Classificação: 10 anos


Elenco


Fabrício Boliveira (João de Santo Cristo)
Ísis Valverde (Maria Lúcia)
Felipe Abib (Jeremias)
César Troncoso (Pablo)
Antonio Calloni (Marco Aurélio)
Marcos Paulo (Ney)
Cinara Leal (Teresa)
Rodrigo Pandolfo ( Beto)
Flavio Bauraqui (pai de João)


Curiosidades


- Este é o primeiro longa-metragem que René Sampaio dirige;

- O roteiro foi escrito por Marcos Bernstein (Central do Brasil) e Victor Atherino;

- Ísis Valverde, conhecida por sua participação em novelas brasileiras, faz sua estreia no cinema;

- O longa estava agendado para estrear em 26 de outubro de 2012 inicialmente, porém o filme enfrentou dificuldades na captação do orçamento necessário para sua finalização. Por isso, o adiamento para 2013 se tornou inevitável;

- Baseado na música "Faroeste Caboclo", de Renato Russo, composta em 1979 e que virou sucesso do grupo Legião Urbana a partir de 1987 com o lançamento do disco "Que País é Este". "Faroeste Caboclo" é a segunda canção mais extensa da Legião Urbana, atrás de "Metal Contra As Nuvens";

- A Copacabana Filmes adquiriu em 2005 os direitos de adaptação para o cinema da música "Faroeste Caboclo";

- O escritor Paulo Lins, autor do livro que gerou o sucesso ‘Cidade de Deus’, prestou consultoria para a dupla de roteiristas de Faroeste Caboclo;

- A principal locação do filme aconteceu no bairro Jardim ABC, em Goiás. Lá, foi construída uma cidade cenográfica para reproduzir a cidade de Ceilândia do anos de 1970, retratada na música;

- É o último trabalho do ator Marcos Paulo, que faleceu em 11 de novembro de 2012.



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