Os organizadores da empreitada justificam que a qualidade do trabalho do cineasta só piorou desde 'O Sexto Sentido' (1999).
A pergunta é: quem devemos culpar pela situação vergonhosa? Na minha opinião, o ego do próprio Shyamalan, que não deixa outros opinarem sobre seus filmes enquanto os está realizando. Todos seus filmes são escritos, produzidos e dirigidos por ele mesmo. Assim, uma ideia infeliz que nasce nos primeiros esboços do roteiro não encontra freios e acaba impressa em celuloide.
De 1999 para cá, houve pelo menos dois momentos em que achei que Shyamalan poderia virar o jogo. Sendo em 2006, com 'A Dama na Água' a primeira ameaça de mudança.
Expliquemos. Depois do grande sucesso de 'O Sexto Sentido', houve uma cobrança geral para que os filmes seguintes do diretor tivessem um final surpreendente. Com o roteiro em forma de fábula de A Dama na Água, Shyamalan deixou de lado qualquer compromisso em criar uma surpresa e entregou um filme um tanto diferente dos seus anteriores.
A recepção foi dividida, mas havia esperança de que o novo caminho trouxesse bons resultados. No entanto, o que se viu não foi animador e Shyamalan continua escorado no sucesso de mais de dez anos atrás.
O segundo possível ponto de virada aconteceu apenas em minha mente. Quando soube que Shyamalan iria dirigir a adaptação cinematográfica da série animada 'Avatar', achei que o cineasta tinha se rendido a produções mais “industriais” para tentar reconstruir seu prestígio.
A ilusão foi desfeita nos créditos iniciais de 'O Último Mestre do Ar', quando foi anunciado que Shyamalan era mais uma vez responsável pelo roteiro, produção e direção. Ele perpetua a mania e os resultados.
'O Último Mestre do Ar' arrebatou alguns troféus Framboesa de Ouro e agora Shyamalan se vê diante desta campanha polêmica.
O lado bom disso tudo é que, se Shyamalan não aceitar voltar para escola, o dinheiro arrecadado servirá para financiar um festival de cinema em Nova York, que irá premiar novos cineastas com bolsas de estudo.
Expliquemos. Depois do grande sucesso de 'O Sexto Sentido', houve uma cobrança geral para que os filmes seguintes do diretor tivessem um final surpreendente. Com o roteiro em forma de fábula de A Dama na Água, Shyamalan deixou de lado qualquer compromisso em criar uma surpresa e entregou um filme um tanto diferente dos seus anteriores.
A recepção foi dividida, mas havia esperança de que o novo caminho trouxesse bons resultados. No entanto, o que se viu não foi animador e Shyamalan continua escorado no sucesso de mais de dez anos atrás.
O segundo possível ponto de virada aconteceu apenas em minha mente. Quando soube que Shyamalan iria dirigir a adaptação cinematográfica da série animada 'Avatar', achei que o cineasta tinha se rendido a produções mais “industriais” para tentar reconstruir seu prestígio.
A ilusão foi desfeita nos créditos iniciais de 'O Último Mestre do Ar', quando foi anunciado que Shyamalan era mais uma vez responsável pelo roteiro, produção e direção. Ele perpetua a mania e os resultados.
'O Último Mestre do Ar' arrebatou alguns troféus Framboesa de Ouro e agora Shyamalan se vê diante desta campanha polêmica.
O lado bom disso tudo é que, se Shyamalan não aceitar voltar para escola, o dinheiro arrecadado servirá para financiar um festival de cinema em Nova York, que irá premiar novos cineastas com bolsas de estudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário