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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Distrito 9 (Distric 9), 2009

Peter Jackson é um dos diretores que a um tempo vem me chamando a atenção, ele é um cara que sabe o que faz quando o assunto é um bom filme. Não sou muito fã de ficção cientifica, nem me importei muito quando o filme Distrito 9 (District 9), 2009, foi anunciado, mas tenho que dizer que estou muito arrependido de não ter visto esse longa no cinema.

Ele chega a ser um filme confuso no início, é que ele começa como um documentário até certo ponto, onde isso pode confundir um pouco, até o filme entrar em uma ótima trama com muita ação e ficção cientifica. O elenco também é um pouco duvidoso, atores poucos conhecidos, eu mesmo só conheço um por nome, até então, nunca tinha assistido qualquer outro filme com o ator Sharlto Copley (Esquadrão Classe A), e mais Jason Cope , Nathalie Boltt , Sylvaine Strike , Elizabeth Mkandawie.

Uma gigantesca nave espacial pairou sobre Johanesburgo, capital da África do Sul. Onde milhões de alienígenas foram obrigados a ficar na Terra. Eles são confinados em uma espécie de abrigo titulado de Distrito 9, porém, já se passou 20 anos e o tal abrigo virou uma favela, péssimas condições e ainda são maltratados constantemente pelo governo. Mas surgem problemas financeiros e políticos, nisso o governo local decide transferir os alienígenas para uma outra área. Uma ordem de despejo é realizada, o que cria um atrito com os extraterrestres. Durante esse processo, Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley), um funcionário do governo em atividade é contaminado por um fluido alienígena. A partir disso ele começa a ter reações estranhas, o seu organismo está gerando partes extraterrestres. Com o governo desejando usá-lo como uma arma política, Wikus só pode contar com a ajuda de alienigina Christopher para escapar e tentar achar uma cura para o seu problema.

O que mais chama a atenção neste longa é onde tudo acontece, dessa vez o “ETS” não estão em Nova York, Washington, ou qualquer outra cidade em solo americano. O que eu quero realmente ressaltar, é que quando o assunto é Peter Jackson, não se vê clichê, dessa vez ele está apenas como produtor do filme, a direção está nas mãos de Neill Blomkamp. As cenas são ótimas, chega a ser muito realista para um filme de pura ficção.

Pode ter certeza que esse filme é mais um que vai tirar o fôlego, tenho a certeza que esse filme já nasceu como um clássico/Cult, e daqui uns 20 anos vai ser lembrado como Laranja Mecanica ou Blade Runner que até hoje ainda é lembrado. Clássico é sempre clássico. Mas é isso, um filme totalmente diferente dos outros, é impressionante saber que o filme foi dirigido por um estreante, primeiro longa do Neill Blomkamp, ta certo que teve um produtor de peso por trás disso tudo, mas não tira o mérito de Blomkamp. Acertou em cheio.

Destaque também para o roteiro que alem de ser original é fantástico.


Nota: 8.5







Sharlto Copley (Wikus Van De Merwe)
Jason Cope (Grey Bradnam)
Nathalie Boltt (Sarah Livingstone)
Sylvaine Strike (Dra. Katrina McKenzie)
Elizabeth Mkandawie (Entrevistadora)
John Summer (Les Feldman)
William Allen Young (Dirk Michaels)
Greg Melvill-Smith (Entrevistador)
Nick Blake (François Moraneu)
Jed Brophy (James Hope)
Louis Minnaar (Piet Smit)
Vanessa Haywood (Tania Van De Merwe)
Marian Hooman (Sandra Van De Merwe)
Vittorio Leonardi (Michael Bloemstein)
Mandla Gaduka (Fundiswa Mhlanga)
Johan van Schoor (Nicolas Van De Merwe)
Stella Steenkamp (Phyllis Sinderson)
Tim Gordon (Clive Henderson)
Hlengiwe Madlala (Sangoma)

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