Jogos Mortais - O Final

Enfim a saga dos Jogos Mortais chegou ao fim. Ou não. Existe um certo rumor sobre o oitavo da saga. Pois bem, pode até acontecer de ter mais um, mas cá entre nós, sem chance nenhuma de ter uma continuação, já deu o que tinha que dar, sem contar que esse tal final deixou muito, mas muito a desejar mesmo.

Se você espera um belo roteiro, e muita criatividade nas mortes dessa continuação, você pode desistir. Ta certo que dizem que toda essa saga, foi feita em baixo orçamento, (uma coisa que não dá para acreditar), em minhas contas foram usadas 11 armadilhas, mais que todos os longas da saga.

Mas então, para não passar um ideia de que o filme foi muito mal feito, existe um elemento chave, quase broxante. Só para refrescar a memória, em Jogos Mortais 6, o assunto principal era contra o sistema de saúde, onde um empresário “decidia quem merecia viver ou não”. Pois bem, nesse a mentira é o tema principal. Logo em cena inicial se tem um caso de traição.

E mais uma vez, o assassino decidiu optar para o reality show. Onde um tem que salvar a própria pele e ajudar os amigos próximos no decorrer da história. Mas na cena inicial se tem três pessoas em uma cabine de vidro, em uma praça ou coisa do tipo, com muitas pessoas assistindo o que está passando, alguns filmando com celulares. Não dá para acreditar mesmo né? Conclusão de muito sangue e intestino caindo como lingüiça, foi muito escroto. Sem comentários para o local, e sem explicação também, como as três pessoas foi colocadas em local público sem nenhuma testemunha. Locais abandonados como estamos acostumados ver tudo bem, mas uma cabine, em lugar movimentado foi o fim da picada. O diretor Kevin Greutert não sabia o que estava fazendo.

O longa segue de onde parou, com a esposa de Jigsaw, Jill Tuck (Betsy Russel), o detetive Mark Hoffman (Costas Mandylor), e o Dr. Lawrence Gordon (Cary Elwes), que está de volta. As vítimas são pessoas que estão envolvidas em uma farsa entre os sobreviventes do Jigsaw. Para quem não se lembra do Dr. Gordon, ele é o sobrevivente do primeiro filme, onde ele corta o próprio pé para se livrar da armadilha onde está.

A criatividade das mortes e das armadilhas até surpreende em um certo ponto. Uma curiosidade, são as engenhocas sanguinárias da vez, realmente chama a atenção.

Mas é isso, se você espera por um grande filme, com muita tortura e tal, para fechar com chave de ouro essa saga, já pode tirar seu cavalinho da chuva, o máximo que você pode ter e contar é com o humor negro. Uma bela curiosidade do longa, é notar que o requinte da crueldade, espelha uma certa insanidade da imaginação dos roteiristas, e leva de tabela um reflexo de como a sociedade é mesquinha, será que eles se divertem com isso? É o que parece. Já são sete filmes, e sempre com o mesmo enredo.

Bom, se esse for o último mesmo (que seja), já está ai, não gostei, em minha opinião faltou um pouco mais. Fica então, a moral da história: Cuidado com a mentira, ela tem perna curta, mas como todos sabem, para Jigsaw, os membros curtos ou não, só serve para ser amputados de alguma forma.

Gostaria de jogar?


Nota: 4








titulo original: (Saw VII - The Traps Come Alive)
lançamento: 2010 (EUA) (Canadá)
direção: Kevin Greutert
duração: 90 min
gênero: Terror

Elenco:

Tobin Bell (Jigsaw / John)
Costas Mandylor (Mark Hoffman)
Cary Elwes (Dr. Lawrence Gordon)
Betsy Russell (Jill Tuck)
Sean Patrick Flanery (Bobby Dagen)
Gina Holden (Joyce)
Chad Donella (Gibson)
Laurence Anthony (Rogers )
Dean Armstrong (Cale)
Naomi Snieckus (Nina)
Anne Lee Greene (Dina)
Rebecca Marshall (Suzanne)
Sebastian Pigott (Brad)
Gabby West (Kara)
Chester Bennington (Evan)